story:tell:her

10.10.06

MariUna


Muitas das mamãs de 2003 estão quase a ser mamãs de 2006.
Relembro histórias de barriga e de berço, percebo que já passou tanto tempo, que já me esqueci de tantos pormaiores. Já não tenho um bebé, uma filha pequenina. Vou sempre ter uma filha pequenina, será sempre a minha menina, o meu bebé. Não sei quanto pesa na balança, mas sei o quanto me pesa nos braços, no colo, nas costas, no coração. Nunca gostei tanto dela como agora, nunca a gozei como agora.
Lamento-lhe a indivisa condição de filha, mas não prevejo mais do que o nosso esforço para que na sua singularidade seja equilibrada e feliz.