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7.12.05

Pontes espigadas

Amanhã subimos o rectângulo. A menina fica a tomar conta dos avós. Levo o tricô e expectativas sobre o pequeno-almoço. Ela leva a franja cortada. Depois daquele domingo assombrado voltou a ser uma querida (eram os dentes? a barriga? a chuva? a chuva não bate assim). Tenho muita vergonha de me queixar da minha filha, mas não consigo evitar-me. Gosto mais dela do que de pão com manteiga.
Ao fim da tarde fomos ao adro ver as luzes e estavam a montar o presépio. O presépio cá de casa é muito simples, de gesso branco. A ver se trazemos uma bola nova para a árvore. No sábado vamos à Casa e à Fundação. É uma pena não ter tido tempo para temperar o cabelo de canela, ficava bem com o casaco quentinho. Vou tricotar na viagem e talvez acabe o cachecol. Vamos bem, fica bem.