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22.12.05

A mulher que jantou com a amiga

Ontem recuperei-me de saudades acumuladas, de maledicências latentes, de ser a Ana amiga da Patrícia. Ontem, eu comi arroz de pato e ela comeu pataniscas de bacalhau com arroz de feijão na Tasca do Manel, entrincheiradas entre outros, outras conversas, casadas de memórias, segredos, evidências, queixumes e gargalhadas.
Para além da ementa, registo aqui que ela usa o X-Small e calça 36. Tudo o mais serão boatos. Continua bonita, com brilhinhos na cara e manchinhas no coração.
(A)lojámos desnecessidades no Bairro Alto, enquanto desnomeávamos personagens da vidinha com hálito a basílico mastigado no Vertigo. Espreitámos o Bartis com a porta ainda fechada, verificámos que o meu carro ainda não tinha sido rebocado do lugar levemente proibido onde alojei aquela circunstância, que por travessas (literalmente, já não subia pela Pç. da Alegria há que anos) acelerei desde o outro lado da cidade.
Já não se faz o caminho do táxi.
Há anos que fizeram umas pontes.