story:tell:her

1.10.05

Funkie goes to BairroAltwood



O jantar era no indiano do Bairro Alto às nove e meia. Eu já não vim a casa e entretive-me a Chiadar. Gosto da animação, das lojas, dos cafés. Subi mais Alto e descobri uma loja com uma luz péssima e uma roupa fantástica. Daquela que se reconhece logo como my cup of tea. Trouxe um fato dobrado em A4 num saco verde. Um fato (no sentido em que são duas peças - calças e casaco - do mesmo tecido) que se dobra assim só pode ser uma boa compra. Tiracolei-o o resto da noite com gosto, como um troféu, uma prova de mim no-funkie na minha nova vida no-skunkie.

A noite foi muito divertida. O riso, escancarado, sentido, torcido, deixou-me os músculos doridos. Não dançámos, mas doem-me as pernas por estar tanto tempo de pé com (tantos) copos tanto tempo de mão. Já não bebia um B52 há mais de 10 anos. O Joaquim ganhou-me o shot, mas o balcão era alto e eu estava em bicos de pés para chegar à palhinha. Quero desforra. E sim, os bolos de Campo de Ourique são os melhores de Lisboa. Trouxe bolas e merendas para o pappy levar de Avalanche. Já trouxe saudades.