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13.5.06

XL

Ontem fui ao Porto, assim de repente. Ou melhor, assim em pouco mais de três horas. Uma canseira institucional que valeu a pena, valha-me isso. Na volta (achei que não voltava, entupida que fiquei no pó do trânsito) encontrei uma antiga colega, mãe de gémeos mais um. Desentalei-me dos três francófonos que partilhavam a minha ilha e falámos dos miúdos e da redacção. Não me pude queixar muito que ela ganhava-me qualquer inconveniência. A multiplicidade esmaga-me.
Comi umas sandes emborrachadas. Dói-me o ombro do (im)portátil. Ainda bem que fui que foram outros que também importam. Só é pena o Porto ser lá tão longe e tão apertadinho e com tantas obras. Tenho saudades de ir ao Porto e passear. Eu gosto do Porto, mas há que tempos que lá não vivo nada que não canseiras. Apeteceu-me comer éclairs e andar na rua. Andar de táxi no Porto é uma chatice e não se ouve os locais a falar. Pedi um mil-folhas que lá tem outro nome. Trouxeram-me uma coisa que lá se chama mil-folhas, mas que não tem nem 250 folhas. Viam logo que vinha de Lisbôa. Estivesse lá eu uma semana e iam a ber se me apanhabam.