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25.9.05

100 estojo

Já estão os dois deitados e eu tenho finalmente um momento. Ele hoje fez os 100 de Mafra. Ela fez os 100 de Mummy. Acordou antes das oito, dormiu menos de uma hora antes de almoço e até agora foi sempre a bombar. Sempre gostava eu de conhecer os miúdos que dormem 12 horas e ainda fazem sestas. São um mito urbano.
De manhã fomos passear a Belém, que sempre os mesmos baloiços já não escorregam. A mãe hesitou tanto que não trouxe o estojo de que agora até gostava. Preciso de um estojo. Mas já não quero de pita, quero de crescida. Mas não de crescida amanuense, quero de crescida gira, daquele tipo de giras que para escolher um estojo parece que estão a comprar um prédio.
Gosto do CCB. Hoje não comemos queque nem entornámos meias de leite. Trouxémos um livro fantástico, em que todos os bonecos são de plasticina. Bem, mas são muitas imagens, aquilo é uma arte. Lembrou-me a Daniela.
Ainda me trespassou enfiar-nos nalguma das exposições, mas arejei a tempo. Não é uma boa ideia. Lembro-me das esquinas.
Depois comprei-a com meia queijada e arranjei mais um blaser divertido na loja das pitas. Não tinham estojos. Lembro-me do meu estojo da joaninha. Durou imensos anos. Aquele preto de hoje é que era.
À tarde a Mariana aprendeu o que era uma escultura ("tua", for short). Engraçado que não (des)identificou nenhum equipamento urbano por engano. Sorte de principiante. Aposto que escolhia um estojo num instante.