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25.6.05

Jantarices



Ontem fomos 10 ao jantar.
Alguém tinha mencionado barbecue, mas o mais que concedi às chamas foi chouriço assado com tequilla (a suposta aguardente afinal era vinho branco...). O resto segue depois dos dois pontos e travessão na outra linha:
- 10 pessoas não comem um quilo de arroz
- quando se cozinha caril é sempre bom ter um segundo prato
- os ovos ainda demoram algum tempo a cozer
- quando da lista das compras constam items mais selectos, como leite de côco ou legumes chineses é mais seguro assegurarmos nós a sua presença, carregada em duas asas de plástico doutro concelho, por transportes públicos; os gajos juram sempre que não estavam lá, num dos maiores hipermercados da capital
- a Mariana porta-se lindamente em sociedade
- a Mariana aprendeu a enfiar palitos de pão frito no nariz; porque lho ensinaram
- os homens também encolhem a barriga, quando o assunto é o ganho de peso dos últimos anos
- na Amadora (a minha terra natal) usam-se expressões verbais desconhecidas noutros concelhos
- a malta diz que não, mas é muito preconceituosa para com os subúrbios dos outros
- o Tang de morango tem propriedades misteriosas, potencialmente criadoras de habituação (eu não resisti ao pacote no MiniPreço e eles ao jarro vermelho de aparência radioactiva)
- o meu corte de cabelo novo foi aprovado por maioria
- é preciso uma vontade férrea e alguma antipatia para seguir a ordem certa da ementa; nós comemos tudo ao mesmo tempo
- em algum momento a conversa masculina versará sobre flatulência
- a música do mundo dá logo outro tema de conversa; habibe, habibe...
- a expressão amadorense supostamente desconhecida era farfalheira
- não interessa a que (des)horas ela se deitou, é para acordar, é para acordar.