story:tell:her

3.1.08

Há que tempos que não me queixo capazmente. Postas de autocomiseração empalhada em trocadilhos de polichinelo. Aproveito que ele vê a vida dos dos outros para encerar aqui a minha. Já vi a vida daqueles no King. Onde vou uma vez por ano e nem sei se ainda abana com o metro.

Hoje fui trabalhar depois das festas e claro que cheguei triturada. É impressionante, é mesmo do outro mundo, isto é incrível. Eu, toda camuflada de thalasso, firme na ganga e no azul, discursiva sobre as resoluções do ano, quasi-bronzeada e trambolhei-me toda na mesma. O meu gabinete devia chamar-se Uni-ER. Libertei-me num risinho histérico quando me chegou o terceiro email do dia a pedinchar ajuda de gentinha que nem sequer me é afiliada, que não é sequer de uma Universidade portuguesa. Caramba, chegaram-me pedidinhos do Brasil sobre citologias vaginais em cadelas!
O que nos vai valendo é a contemporaneidade dos logotipos. Estará a União a pagar royalties só para animar a malta?